domingo, 10 de abril de 2011

Edinho Lobão é contra o fim do cargo de suplente de senador.

Aline Louise - http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=77473


O trabalho da comissão de Reforma Política acabou, mas as decisões só devem valer a partir de 2014. Quem faz a previsão é o presidente do grupo de trabalho, Francisco Dorneles (PP-RJ), depois da aprovação de 13 pontos a serem modificados no sistema eleitoral brasileiro. Mesmo sancionadas pelos senadores dedicados à discussão, as propostas ainda são questionadas pela classe política de todo o país.

Há pontos ainda controversos e o ultimato deve sair apenas no próximo ano. No Maranhão, algumas idéias aprovadas não têm boa receptividade, como o caso da votação através de lista fechada e o fim da suplência para o cargo de senador. As teses são contrapostas por  Edson Lobão Filho (PMDB-MA). Para ele, as duas decisões são nocivas à liberdade de escolha do eleitor.

No caso da suplência, ele afirma que o argumento utilizado para que ela seja excluída do sistema eleitoral é enganoso. Ele defende a idéia de que a figura do suplente de senador é idêntica à de vice-governador e deve ter as mesmas prerrogativas. “Dizer que o suplente não tem voto é um absurdo, visto que o suplente aparece na campanha eleitoral em todas as peças publicitárias,” confirmou.

Lobão Filho - que assumiu o cargo de senador no lugar de Edison Lobão (PMDB-MA) quando este deixou o Congresso para chefiar o Ministério de Minas e Energia – diz que participou ativamente da campanha do pai. “Fiz 157 comícios na campanha do ano passado,” e completou: “então, isso é uma chapa, o senador não está isolado.”

O senador em exercício diz ainda que está preparando uma intervenção na sessão de revisão da proposta de mudança da lei eleitoral, apresentando as discordâncias que tem em relação ao texto original. Em entrevista a O IMPARCIAL, Lobão Filho afirmou ser contrário também ao mandato de cinco anos (diz ser preferível um período de seis anos) e à lista fechada porque “fica uma ditadura de grupos políticos que mandam os partidos. Apesar de minha família ter uma influência muito grande no PMDB, esse é um poder que eu não gostaria de ter,” defendeu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário